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“Estamos já perto dos 99% da normalidade”

  • Foto do escritor: Jornal de Matosinhos
    Jornal de Matosinhos
  • 22 de abr. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 1 de mai. de 2020

Situação está controlada no Centro Social de Leça do Balio, segundo afirmou Francisco Araújo


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Se no final de Março o Lar do Centro Social de Leça do Balio foi notícia pela morte de duas utentes, vítimas da infecção com Covid 19, agora sabe-se que a situação melhorou, segundo informou na tarde de terça-feira Francisco Araújo, presidente da Direcção da instituição ao Jornal de Matosinhos. Aliás é de recordar que a essas duas utentes veio, infelizmente, a juntar-se mais uma vítima mortal, já em Abril. A situação mudou nas últimas semanas de Abril, segundo declarou Francisco Araújo, referindo que “os nossos idosos estão quase todos recuperados, embora tenhamos um ainda em dúvida. Os restantes estão já recuperados, regressaram já ao Lar”. Actualmente o Lar alberga 32 idosos. O presidente da Direcção lembrou, no entanto, que “houve três mortes a lamentar, mas esses casos foram no início da pandemia, altura em que o Hospital nos dizia que estavam infectados com a gripe A e só uns dias depois é que nos comunicou que era o Covid 19. E os três idosos faleceram. Mas no princípio de tudo, andava toda a gente a 'navegar', pois não havia muitos conhecimentos”. A situação mudou, “pois felizmente já temos os idosos já superaram o problema. Tivemos cinco comprovados, positivos, mas já estão recuperados. No entanto há, como disse, um que ainda representa um caso duvidoso, mas creio que brevemente já se saberá se já estará livre. Tudo aponta que não há dúvidas de que está recuperado”. A par dos utentes, segundo Francisco Araújo, “temos quatro funcionários que ainda estão em casa, pois deram positivos, mas estarão a recuperar. Estão à espera que a quarentena passe, e possam regressar. Os restantes trabalhadores, a quarentena termina na quarta-feira, e creio que em breve, ainda esta semana, estejamos a entrar na normalidade”. O que é certo é que todos foram testados, utentes e funcionários, para que não restem dúvidas quanto ao seu estado de saúde. Recapitulando, “de todos os que foram testados, só cinco utentes tinham acusado estarem com Covid 19, dos quais quatro estão já recuperados e o outro creio que na quinta-feira já teremos as dúvidas tiradas. Quanto ao pessoal, tivemos de nos adaptar. As cozinheiras foram todas para quarentena ao mesmo tempo, para casa, mas foram de imediato substituídas por outras pessoas com habilidade para a culinária. E neste momento estamos perto de 99% da normalidade”, uma vez que as pessoas que que substituíram os funcionários temporariamente em casa vieram transferidas de outras valências do Centro Social para o lar, uma vez que foram encerradas aquando do surgimento do Covid-19. Quanto aos equipamentos para fazer face ao Covid 19 – luvas, máscaras e batas –, “neste momento não temos qualquer dificuldade”, assegurou Francisco Araújo, sublinhando que “estamos a preparar-nos, inclusive, para não depender de ninguém. Este preparar significa confeccionar alguns equipamentos que sejam reutilizáveis, e é o que estamos a fazer, a equipar-nos com isso, e a criar reforço de batas, máscaras de tecido, reutilizáveis como disse. Em caso de ruptura de stocks no país, é certo que nós não entraremos em ruptura, pois estamos a preparar-nos para tomar todas as medidas para que o problema que possa surgir no futuro não seja um problema de hoje. Estou muito satisfeito com o nosso resultado”, afirmou Francisco Araújo, que acentuou ser tudo possível graças “a um esforço comum, entre a Direcção, os funcionários, todos em conjunto, estamos a ultrapassar esta situação que muito nos afligiu”. - JMC

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